domingo, 8 de junho de 2008

De Olho No Passado.

Quem diria eu ser personagem de uma publicação de uns dos mais importantes jornais do País( Folha de São Paulo, Domingo 08 de junho de 2008, Caderno de empregos).
É sai na terceira pagina do caderno com a minha foto estanpada tomando meia folha da publicação.
Foto bonita tirada por um excelente profissional ( Marcelo Justo, fotógrafo e jornalista da Folha.
O texto escrito por Igor
Giannasi Jornalista do mesmo periódico, disse um pouco sobre quem sou e quero ser profissionalmente. Junto com o depoimento do meu exemplo como profissional, a tão querida professora Cecilia Machado, Intelectual e sensivel Museóloga. (quero ser igual a ela quando crescer, rs). Estou eu lá, promovendo a luta do curso que adoro, da profissão que quero seguir, divulgando os meus colegas, no caderno que fala sobre uma das coisas que mais interessam agora pra meus companheiros de sala, um emprego na área.
Somos únicos, capazes e completamente especiais. Também somos os primeiros de varios. O inedito e exclusivo curso no Estado de São Paulo. Percusores, de uma profissão ainda não reconhecida por estudiosos e especialistas da área, talvez por medo, talvez por inveja, talvez por não ter sido eles que pensaram essa maravilha que estão fazendo conosco.
Apenas queremos, ter nossos empregos, queremos cuidar do nosso patrimonio (nosso, porque são de todos os brasileiros e do mundo), mais que isso, queremos nos formar naquilo que amamos fazer, queremos estudar, para poder seremos bons profissionais.
Não queremos ser melhores que os outros, nem tirar espaços de pessoas que lutam à anos pelo seu canto na profissão. Apenas adoramos a Museólogia, como outros que atuam na área. Sabemos que é importante, respeitar a opinião dos outros e que o mais velho sempre tem razão. Somos jovens, mentes frescas, solo fértil, podemos e queremos contribuir para as discuções sobre os rumos da museólogia. Agradeço do fundo do meu coração quem nos apoia( nossos Professores que sofrem muito com isso inclusive, nossa diretora, e nossa Coordenadora pedagógica que sempre se esforça pra fazer o melhor para seus alunos), e agradeço ainda mais quem é contra nós, porque isso nos dá mais força para lutar, e cada vez mais acreditar em nosso potencial. Mas prefiro pensar, sinceramente, quem é contra nós não conhece o curso, não conhece as pessoas que fazem o curso e se esquecem que não estão indo apenas contra o curso, mais também contra seres humanos, com desejos e amores iguais aos dessas pessoas. Talvez se esqueçam, que já tiveram 21 anos e sonharam com as suas profissões como nós jovens.
Peço desculpas, por falar assim dessas pessoas, nem as conheço, não sei quem são e nem como elas relamente se sente, a respeito do curso. E ainda faço um pedido, um apelo, reavaliem seus conceitos sobre nós, pensem em como podemos colaborar, não queremos atrapalhar nada. Apenas queremos fazer parte do mundo mágico da historia de nosso passado.