domingo, 28 de dezembro de 2008

Descrição

do Lat. descriptione

s. f.,
acto ou efeito de descrever;
narração, exposição circunstanciada;
enumeração, relação;

Gostaria de descrever, narrar, expor as circunstancias, enumerar e criar relações para o que estou sentindo agora, mas palavras me faltam. A certas coisas que apenas com o olhar pode dizer, a certas coisas que nem mesmo com tramisão de pensamentos podemos expor.
Tópico por tópico do que sinto, sentido por sentido, gosto por gosto sensação por sensação.

Tentarei mesmo sabendo do meu insucesso:

- Sintou-me como se fora caindo, em um vazio escuro, sem som, sem presenças, sinto como uma única pessoa no mundo, sinto-me mais do que sozinha, sinto-me sem reação, sem movimentos, sem sentimentos. Apenas sinto um frio que congela o espinha, a barriga e congela minha mente ao mesmo tempo que esquenta. Percebo que existe água em meu corpo , percebo que meus olhos ardem, que lacrimejam, sinto um esquentar do meu corpo, ao mesmo tempo que não consigo pensar em nada. Sinto minha alma um vazio, sinto a ausência de alguém, quem, nem mesmo sei quem é, posso sentir seu cheiro sua mão e ouvir sua voz. Não consigo respirar, e meu coração bate muito forte, rápido, encotrolável, sinto muito medo. Como se eu estivesse correndo o pior perigo que já corri na minha vida, como se tivesse tomado o pior susto de todos os tempos. E ao mesmo tempo, sinto alguém na minhas costas, um energia talvez fruto da adrenalina que sinto, das mãos frias, da mente bagunçada, da falta de solução. Me sinto sem chão, sem ter onde pisar, sem ter o que comer, sem pensamentos, sem ideias, sem criatividade, sem eu mesma. Estou caindo e ninguém pode me segurar, nínguém pode me salvar.Sensações que nem eu mesmo sei quais são, de tantas, que acontecem a mesmo tempo...





sábado, 20 de dezembro de 2008

O acaso não existe

Sem saber porque estava escrevendo, escrivia, é nada é por uma acaso nessa vida, apenas fazemos o que deveriamos fazer e ponto.
Então seguia o seu destino? Talvez fosse destino, talvez fosse o único caminho, mas era dificil acreditar que apenas existia um único caminho, que estamos presos em uma linha condutora, mesmo que as vezes pareça que somos todos escravos de vontades de terceiros.
O fato que existiam coisas que relamente mandam em nossas vidas, coisas que aparecem e mudam o cotidiano, sem fazer parte de nossa avaliação prévia. Acontecementos, que sem pedir licença abalam , e as vezes mudam a nossa vida bruscamente. Mas o acaso não existe, não podemos fazer o que não conseguimos, não podemos ter o que não fazemos por onde ter, nunca podemos encotrar o que não procuramos. Dizem que só podemos carregar fardos que aguentamos, talvez seja isso, se as coisas pessadas estão aparecendo na sua vida, fique tranquilo você conseguirá.
Entre varios caminhos que poderia escolher porque eu escolhi o que estou agora? Porque entre tantas coisas que vivi, estou vivendo desse jeito? A coisa mais importante é saber que é possivel escolher, que tudo foi minha decisão, que minha vida é reflexo de minha vontades. Pode ser ilusão, pode ser que alguém, esteja traçando os meus caminhos como uma blusa de tricô, assim como sugere a mitologia. Talvez seja o destino pré-estabelecido quando nasci.
Mas ainda prefiro acreditar que quem faz minha vida sou eu, acasos nunca existiram, mas as situações sempre serei eu que as criarei.Sempre serei eu que escolho. Até agora me arrependi de poucas coisas e acho meu caminho muito feliz e próspero.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Cazuza

" Eu preciso, dizer que te amo, te ganhar ou perder sem encano..."
"Eu preciso dizer que te amo, tanto..."
" Quando conversa contando casos besteiras , tanto coisa em comum, deixando escapar segredos, e eu não sei em que hora dizer, me dá um medo..."
"E até o tempo passa arrastado só para eu ficar do seu lado, você me chora a dois outro amor, se abre e acaba comigo
. Nessa novela eu não quero ser teu amigo..."
" E já não sei se eu to esperando, ah eu perco o sono, lembrando de cada riso seu, qualquer bandeira, fechando e abrindo a geladeria a noite inteira..."

Quietude

Queito seria sempre, mas isso que talvez chamasse a atenção dela. Sofi era mesmo aquelas mulheres comunicativas, gesticulava muito, dançava se alguma música lhe agradasse, curtia sem medos. Ele, já era bem diferente, mau falava, mas a ouvia bastante, interessando ou pelo menos se mostrava assim. O fato que existia alguma coisa entre os dois, mesmo que aparentimente isso não era visivel. Sofi sentia, tinha certeza que existia algo entre os dois, quando chegava perto dele percebia que alguma coisa sem explicação acontecia, uma energia, parecia que eles já se conheciam a muito tempo. Sofi não sabia ao certo, mas no cheiro dele existia algo que a confortava. Ele serio demais, calado sempre calado, misteiroso era a leitura de Sofi, ela gostaria de saber como ele era, sua curiosidade é o que a movia. Seu charme era ser queito. Sofi não sabia se isso seria bom ou ruim, mas ela ia levando as coisas igual Alice, que se joga no buraco apenas para ver onde ele iria sair.