sábado, 6 de dezembro de 2008

Cazuza

" Eu preciso, dizer que te amo, te ganhar ou perder sem encano..."
"Eu preciso dizer que te amo, tanto..."
" Quando conversa contando casos besteiras , tanto coisa em comum, deixando escapar segredos, e eu não sei em que hora dizer, me dá um medo..."
"E até o tempo passa arrastado só para eu ficar do seu lado, você me chora a dois outro amor, se abre e acaba comigo
. Nessa novela eu não quero ser teu amigo..."
" E já não sei se eu to esperando, ah eu perco o sono, lembrando de cada riso seu, qualquer bandeira, fechando e abrindo a geladeria a noite inteira..."

Quietude

Queito seria sempre, mas isso que talvez chamasse a atenção dela. Sofi era mesmo aquelas mulheres comunicativas, gesticulava muito, dançava se alguma música lhe agradasse, curtia sem medos. Ele, já era bem diferente, mau falava, mas a ouvia bastante, interessando ou pelo menos se mostrava assim. O fato que existia alguma coisa entre os dois, mesmo que aparentimente isso não era visivel. Sofi sentia, tinha certeza que existia algo entre os dois, quando chegava perto dele percebia que alguma coisa sem explicação acontecia, uma energia, parecia que eles já se conheciam a muito tempo. Sofi não sabia ao certo, mas no cheiro dele existia algo que a confortava. Ele serio demais, calado sempre calado, misteiroso era a leitura de Sofi, ela gostaria de saber como ele era, sua curiosidade é o que a movia. Seu charme era ser queito. Sofi não sabia se isso seria bom ou ruim, mas ela ia levando as coisas igual Alice, que se joga no buraco apenas para ver onde ele iria sair.