sábado, 6 de dezembro de 2008

Quietude

Queito seria sempre, mas isso que talvez chamasse a atenção dela. Sofi era mesmo aquelas mulheres comunicativas, gesticulava muito, dançava se alguma música lhe agradasse, curtia sem medos. Ele, já era bem diferente, mau falava, mas a ouvia bastante, interessando ou pelo menos se mostrava assim. O fato que existia alguma coisa entre os dois, mesmo que aparentimente isso não era visivel. Sofi sentia, tinha certeza que existia algo entre os dois, quando chegava perto dele percebia que alguma coisa sem explicação acontecia, uma energia, parecia que eles já se conheciam a muito tempo. Sofi não sabia ao certo, mas no cheiro dele existia algo que a confortava. Ele serio demais, calado sempre calado, misteiroso era a leitura de Sofi, ela gostaria de saber como ele era, sua curiosidade é o que a movia. Seu charme era ser queito. Sofi não sabia se isso seria bom ou ruim, mas ela ia levando as coisas igual Alice, que se joga no buraco apenas para ver onde ele iria sair.

2 comentários:

Rodrigo disse...

Sofi devia tentar ler os olhos... não sabemos que hora dizer, mas a vontade de por pra fora as vezes está alí. O corpo fala, a tal quietude pode ser interpretada.

Rodrigo disse...

Eu não sei o que se passa nessa mente tão brilhante. Em seu coração triste e ao mesmo tempo empolgante. Moça da alma bonita, tão bonita que ocupou seu espaço na minha. Que fez meus dias virarem semanas, e minhas semanas mais felizes com sua presença. Chegou chegando sem pedir licença, tirando o meu sossego e me dando o que eu queria. Um sossego fora do comum, desassossegado, e um carinho sincero, meio oculto, porém um dos mais doces. É o doce mais doce existente. Como eu queria degustar do que acho mais doce. Degustar sua simplicidade, sentindo cada pedaço, sem peso e com o coração.
A tendência seria melhorar, não deixar o presente pior do que o passado já sofrido. A vida dá umas vira-voltas que nem o vento consegue explicar. E você acha que vou tentar entender? Já tentei e não irei mais. Já tentei assim como muitos, muitos mesmo e você. Assim como o mundo busca o sentido e a razão da vida. Deixando-nos num estado diferente e intocável. Pois se mexe, sofre. Se sofre, para. Se para, não arrisca. Se não arrisca, poderá perder.

Alguém me faça parar, parar de pensar.

O que deveria ser sua base te enlouquece.

Por que?