domingo, 17 de agosto de 2008

Eis o Destino

Não sei o que o destino age, mas sei que ele as vezes prega varias peças.
Quando eu estava me sentindo sozinha, deprimida eis que o destino se encarrega de dar um golpe, deste que a gente não espera que vai acontecer.
Um dia cheguei em casa e havia um recado de um amor passado, tentei a sorte e retornei.
As coisas estavam indo bem, porém o tempo sempre muda muita coisa e nunca é possivel voltar no tempo.
Se fosse possivel voltar no tempo varia tudo diferente, daria tudo para ter o pessoa que amo de volta, mas o destino é maluco e muda as coisas como eu disse antes.
Os mesmos sentimentos são mutaveis mesmo que as pessoas sejam iguais
Se eu pudesse voltar no tempo...
Sei que não posso e agora apenas sei que devo ser sincera e encarrar a realidade cruel de as coisas nunca vão ser iguais.
Mas sabem que bom que as coisa são assim, a evolução.
Mudei muito, melhorei muito e aprendi acima de tudo a me dar valor e dar valor ao sentimento das pessoas, que bom que as coisas são assim. Sempre acabam bem.
E mesmo que eu me sinta sozinha agora, sei que não estou por que posso contar comigo mesmo, sempre.

Um comentário:

Fernando disse...

Imagina se todos pudessem simultaneamente voltar ao passado! Estaríamos todos a causar um caos tremendo na ordem das coisas, se é que há tal ordem. Enfim, mas não existiria mais uma vida, senão múltiplas vidas, com diferentes destinos e centenas de caminhos sendo percorridos ao mesmo tempo, por todos nós...

É muito bom não poder voltar, por mais doloroso que seja aceitá-lo.

O que adiantaria voltar, se já aprendemos a lição? Para reaprendê-la?

Tenho a impressão de que seria não somente desgostoso reviver os mesmos fatos, mas também ilógico, surreal, indesejável...

Novamente a sua última linha é reveladora: nascemos e morremos sozinhos (com exceção, claro, de gêmeos xifópagos, os famosos gêmeos siameses, que nascem grudados), então é conosco mesmo que temos de contar, em primeiro lugar.

Mas e se nos encontramos tão fracos a ponto de necessitarmos de pessoas que nos apóiem? É um ponto para ser pensado...