domingo, 16 de novembro de 2008

O que está escrito.

O que está escrito é eterno, quando escrevemos os pensamentos são jogadas em um mundo paralelo, em um mundo onde todos navegam. O mundo das Ideias.
Lá vivem os pensamentos, as ideias e todas criações. As musas, todas elas que inspiram os artistas, escritores, músicos, efim todos aqueles que se utilizam do engenho.
Neste mundo travegam, tudo que conhecemos, tudo que vemos concretizados hoje, vieram desse mundo. A dimensão da física, quimica e de todo pensamento moram lá. Quando escrevemos nos tranportamos para esse mundo, é como quando lemos um livro, teletransportamos para um outro ambinete, o ambinete criado pela escrita.
Ah quando escrevemos os nossos sonhos se tornam realidade, tudo o que imaginamos toma forma, sabor, cor e cheiro, tudo aquilo que queremos, temos.
Viajando por esse mundo infinito, um universo estrelados de consquistas, onde o que se sente é indescritivel. A caneta e o papel veiculo que leva a horizontes sem fronteiras.
Marcado com sofrientos, alegrias, sentimentos a escrita nos carrega, nos alimenta, nos conforta. Escrita não é ilusão, é concretizar o que necessita ser real. O que está escrito, está escrito e nunca poderá ser apagado, tudo o que foi pensado, tudo o que foi construindo. Podem tirar sua riqueza, seu bens físicos, sua saúde, sua vida, mas nunca poderam tirar quem você é, o que você pensa e o que você escreve.

2 comentários:

Fernando disse...

Sim, podem tirar tudo. Se for preciso, escrever-se-á com os dentes, e com um eterno sorriso no rosto.

Sim, podem tirar-nos tudo: a roupa, despir-nos em praça pública. Mas sempre, sempre, sobrará algo dentro de nós. E esse algo, esse gérmen, essa semente, há de se tornar uma planta, um arbusto, uma árvore, e, daí, uma floresta. Nada morre. Se transforma. A grande descoberta da química serve para nós também.

Transformação - é isto que nos move, e o que nos comove. Com ela se inventa, com ela se tenta, com ela tudo é possível, tudo é plausível. Metamorfose. Somos a lagarta, a taturana. Tornar-nos-emos uma colorida e bela borboleta? Somente nós mesmos podemos responder... (e a resposta movimentará toda nossa vida...)

Rodrigo disse...

Sim, ainda que fossem em vão, quão realizadoras todas as coisas mais fossem, pacato homem seria aquele pobre de idéias, pensamentos, momentos e desejos. E ainda que lhe restasse um corpo, uma alma um coração tão vago teria sem ao menos pedaços, frutos de uma boa história ouvida ou de vida vivida tivesse.

A transformação, sim, ela, implantada por nós dentro de nós mesmos, por um amor, por uma dor ou por um louco expondo seu ponto de vista.

Louco aquele sonhador que por mais inútil, julgado tem suas memórias, louco nós, louco os artistas que quão insanos são ainda lembrados. Seus tempos passaram, seus suspiros pararam...mas suas idéias ficaram plantadas assim naqueles futuros loucos que desejam ainda serem lembrados, que sonham, que vivem de ideias, desejos e pensamentos e que realizados são enquanto podem escrever, enquanto suas idéias puderem expor.

Pois que seje à humanidade, que seje apenas a outro único ser, mas que há a certeza da idéia se repassar, só assim o compositor, o artista, o músico morre em paz.
Pois louco este eu quero ser, loucamente viver como tais eu também desejo viver e assim repassar escrevendo, cantando,criando ou declarando tudo aquilo que pra mim eu tenho em ter uma vida concebida à mim.