domingo, 29 de novembro de 2009

São dois pra lá dois pra cá.

"Sentindo o frio em minh'alma.

Te convidei para dançar.

A tua voz me acalmava.

São dois pra lá dois pra cá.

Meu coração traçoeiro.

Batia mais que o bocô.

Tremia mais que as maracas.

Descompassado de amor.

Minha cabeça rodando.

Rodava mais que os casais.

E o teu perfume gardênia.

E não perguntes mais.

A tua mão no pescoso.

As tuas costas macias.

Por quanto tempo rondaram .

As minhas noites vazias.

No dedo um falso brilhante.

Brincos iguais ao colar.

E a ponto de um torturante,

Band-aid no calcanhar.

Eu hoje eu me embriagando,

De whisky com guaraná,

Ouvi a sua voz murmurando.

São dois pra lá dois pra cá"

Um comentário:

Fernando disse...

Uau, mais que belo! Puxa, Naiara!!